Pessoas
com deficiências têm dificuldade de se locomover na capital
Aposentado Josivaldo Cordeiro
mostra como circular de ônibus é difícil.
Cadeirante há 25 anos, ele passa por problema até para transitar em ruas.
Cadeirante há 25 anos, ele passa por problema até para transitar em ruas.
Pessoas com deficiência têm grande dificuldade em
utilizar o transporte coletivo e até mesmo andar pelas ruas de São Luís. No
bairro da Vila Lobão, por exemplo, nenhum ônibus é adaptado com elevador para
cadeirantes.
O aposentado Josivaldo Cordeiro, que tem 48 anos, é aposentado e depende da cadeira de rodas para se locomover, vive diariamente uma verdadeira via crúcis ao sair de casa. Ele é aposentado há 25 anos, após se tornar cadeirante, consequência de um acidente de trânsito.
Na Avenida Santos Dumont, primeiro foi preciso achar um acesso à calçada, para então chegar ao ponto de ônibus. Após 15 minutos de espera na parada, que não tinha proteção contra o sol ou a chuva, enfim chega o ônibus que vai para o bairro onde mora o aposentado. Mas o veículo não era adaptado a cadeirantes.
Para subir foi preciso ser carregado por alguns voluntários. Dentro do veículo, um outro problema: não há espaço adequado para a cadeira de rodas. Ele precisa ficar próximo ao cobrador, em um espaço reduzido. "Eu também sou passageiro. Eu não pago passagem na catraca, mas eu pago imposto. Já teve motorista que falou para mim que além de andar de graça eu quero botar banca", diz.
O aposentado Josivaldo Cordeiro, que tem 48 anos, é aposentado e depende da cadeira de rodas para se locomover, vive diariamente uma verdadeira via crúcis ao sair de casa. Ele é aposentado há 25 anos, após se tornar cadeirante, consequência de um acidente de trânsito.
Na Avenida Santos Dumont, primeiro foi preciso achar um acesso à calçada, para então chegar ao ponto de ônibus. Após 15 minutos de espera na parada, que não tinha proteção contra o sol ou a chuva, enfim chega o ônibus que vai para o bairro onde mora o aposentado. Mas o veículo não era adaptado a cadeirantes.
Para subir foi preciso ser carregado por alguns voluntários. Dentro do veículo, um outro problema: não há espaço adequado para a cadeira de rodas. Ele precisa ficar próximo ao cobrador, em um espaço reduzido. "Eu também sou passageiro. Eu não pago passagem na catraca, mas eu pago imposto. Já teve motorista que falou para mim que além de andar de graça eu quero botar banca", diz.
Ao chegar no seu destino, o aposentado precisa
contar com a solidariedade de outros passageiros para descer, já que o ônibus
não possui elevador.
A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes enviou uma nota informando que seis ônibus fazem a linha da Vila Lobão diariamente. Mas, de acordo com o fiscal da linha, há apenas cinco linhas. O que está faltando é exatamente o que teria elevador para cadeirantes. "Eu sou um cidadão brasileiro como qualquer outro. Tenho direito ao transporte coletivo", reclama.
Na Rua São Raimundo, na Vila Lobão, até transitar pela rua é complicado. Um entulho no meio da via atrapalha a passagem de quem tem dificuldades de subir a calçada. Na Rua São Gabriel, há muitos buracos. "Eu queria que esses órgãos público do Maranhão sentissem na pele, passassem o que eu passo, que sentassem em uma cadeira de rodas por, pelo menos, duas horas, tentando se deslocar nessa buraqueira, com sol e chuva na parada, passando por humilhação de motorista".
Por meio de nota, a Secretaria de Obras e Serviços Públicos de São Luís informou que já iniciou serviços de drenagem, limpeza e fechamento de galerias na Vila Lobão. Depois disso será realizado o trabalho de recuperação asfáltica.
Segundo a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes, o ônibus da Empresa Gonçalves adaptado para cadeirantes que opera na Vila Lobão está em manutenção devido a problemas mecânicos, e não foi substituído.
A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes enviou uma nota informando que seis ônibus fazem a linha da Vila Lobão diariamente. Mas, de acordo com o fiscal da linha, há apenas cinco linhas. O que está faltando é exatamente o que teria elevador para cadeirantes. "Eu sou um cidadão brasileiro como qualquer outro. Tenho direito ao transporte coletivo", reclama.
Na Rua São Raimundo, na Vila Lobão, até transitar pela rua é complicado. Um entulho no meio da via atrapalha a passagem de quem tem dificuldades de subir a calçada. Na Rua São Gabriel, há muitos buracos. "Eu queria que esses órgãos público do Maranhão sentissem na pele, passassem o que eu passo, que sentassem em uma cadeira de rodas por, pelo menos, duas horas, tentando se deslocar nessa buraqueira, com sol e chuva na parada, passando por humilhação de motorista".
Por meio de nota, a Secretaria de Obras e Serviços Públicos de São Luís informou que já iniciou serviços de drenagem, limpeza e fechamento de galerias na Vila Lobão. Depois disso será realizado o trabalho de recuperação asfáltica.
Segundo a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes, o ônibus da Empresa Gonçalves adaptado para cadeirantes que opera na Vila Lobão está em manutenção devido a problemas mecânicos, e não foi substituído.
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