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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Boatos de arrastões causam pânico em bairros de São Luís


Polícia alerta que notícias de arrastões são falsas.
Faculdade no Renascença liberou estudantes por conta dos boatos.

Raquel Soares Do G1 MA
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Policiais estiveram na porta do Ceuma I, onde boatos de arrastão se espalharam. A ocorrência era falsa. (Foto: Raquel Soares/G1 MA)Policiais estiveram na porta do Ceuma I, onde boatos de arrastão se espalharam. A ocorrência era falsa. (Foto: Raquel Soares/G1 MA)
Uma série de boatos causou pânico em alguns bairros de São Luís nesta quinta-feira (10). Os boatos davam conta de que gangues estariam promovendo arrastões na região do São Francisco, Renascença II e no Centro. De acordo com o delegado-geral adjunto de Polícia Civil, Marcos Afonso, nenhum dos boatos se confirmou. Ainda segundo delegado, a polícia está acompanhando a movimentação nos locais onde os supostos arrastões aconteceriam com o sistema de videomonitoramento e nada foi registrado.
mapa_presidio_pedrinhas (Foto: Editoria de Arte / G1)mapa_presidio_pedrinhas (Foto: Editoria de Arte / G1)
O clima de tensão na cidade se espalhou após a rebelião que aconteceu na Casa de Detenção (Cadet) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, nessa quarta-feira (9).  De acordo com nota da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), divulgada na manhã desta quinta, nove presos morreram durante uma briga de facções adversárias na unidade. Já o secretário de Segurança do Estado, Aluísio Mendes, informou, também pela manhã, que eram 10 mortos. No fim da noite passada, ele havia dito que o número de vítimas era 13, mas depois admitiu ter ocorrido duplicidade na contagem dos corpos.
Em resposta às mortes na Cadet, uma facção criminosa incendiou sete ônibus na noite dessa quarta. A informação foi confirmada ao G1 pelo secretário Aluísio Mendes. Os nomes de cinco mortos já foram divulgados pelo Instituto Médico Legal: Carlos Eduardo Oliveira da Silva, Natanael de Souza do Espírito Santo, Daniel Fonseca Rodrigues, Uvanir Duarte de Farias e Idenilson Gaspar Santos Viana. Um sexto corpo deu entrada no IML vindo da Casa de Detenção, mas não foi reconhecido até o momento.
Polícia Militar esteve no Tropical Shopping para apurar boato de arrastão. (Foto: Raquel Soares/G1 MA)Polícia esteve no Tropical Shopping para
apurar boato.(Foto: Raquel Soares/G1 MA)
Boatos
No bairro do Renascença II, alunos da Universidade Ceuma foram liberados após boatos de que gangues estariam indo para a região. Na porta da universidade, a movimentação de alunos era grande. "A gente começou a ler nas redes sociais que a facção que incendiou os ônibus estava vindo pra cá. Todo mundo saiu correndo, a gente ficou com medo", declarou um estudante da instituição ao G1. Ele preferiu não se identificar.
No Tropical Shopping, também no Renascença, o clima de insegurança fez com que alguns lojistas fechassem as portas mais cedo. A movimentação no local era grande, e o boato de arrastão levou muitos funcionários a irem embora mais cedo.
Loja de joias fechou as portas após boatos de arrastão no Tropical Shopping. (Foto: Raquel Soares/G1 MA)

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