Medida objetiva construção de presídio de segurança máxima e unidades.
Intenção é ampliar o número de vagas em 1.800, diz secretário Uchôa.
O governo do Estado decretou, na quinta-feira (10), estado de emergência no sistema prisional do Maranhão. A informação foi confirmada pela assessoria do governo na manhã desta sexta-feira (11).
A medida objetiva a construção de um presídio de segurança máxima em São Luíse unidades prisionais no interior do Estado.
"O estado de emergência é específico para o setor prisional. Objetiva
dar, ao Estado, agilidade para, em 180 dias, resolver por completo todas
as pendências do setor: construir presídios na quantidade necessária
para separar gangas e desafogar as cadeias; equipamentos, etc.", diz a
assessoria, em esclarecimento encaminhado ao G1.
Anteriormente, a informação foi confirmada pelo secretário de Justiça e
Administração Penitenciária (Sejap), Sebastião Uchôa, em entrevista ao
Bom Dia Mirante. Veja no vídeo acima.
"A governadora assinou ontem esse decreto para facilitar os
procedimentos licitatórios, agilizar em matéria de burocracia e, com
isso, vai facilitar substancialmente não só a construção, mas a
ampliação de presídios. Na capital, será um, e nove, no interior. Fora
isso, serão reformadas outras unidades do interior da Polícia Judiciária
que passarão para a Polícia Civil e vai nos dar um suporte de 1.800
vagas, eliminando déficit carcerário em definitivo no Maranhão",
explicou Uchôa.
Força Nacional
Sebastião Uchôa confirmou, ainda, que a governadora Roseana Sarney teria feito contato com o Ministério da Justiça para pedir apoio da Força Nacional para o sistema prisional de São Luís.
Sebastião Uchôa confirmou, ainda, que a governadora Roseana Sarney teria feito contato com o Ministério da Justiça para pedir apoio da Força Nacional para o sistema prisional de São Luís.
"A governadora já fez o contato com o Ministério da Justiça e o
ministéiro já fez o contato conosco. Acredito que, brevemente, por esses
dias, estão chegando homens da Força Nacional para ocupar as
permanências dos nossos presídios. Inclusive, contratamos 170 homens da
vigilância privada para apoiar na permanência dos presídios, para dar
segurança à sociedade, aos presos e evitar que essas gangues se
encontrem no ambiente penitenciário", esclareceu o secretário.
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