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sábado, 24 de agosto de 2013

Mulher que teria sido sequestrada em Raposa volta a ser internada Em depoimento à polícia, ela desmentiu gravidez. Nova internação ocorreu por tentativa de homicídio.

Mulher que teria sido sequestrada em Raposa volta a ser internada

Em depoimento à polícia, ela desmentiu gravidez.
Nova internação ocorreu por tentativa de homicídio.

 

A mulher de 25 anos que disse ter sido espancada e abusada sexualmente em um matagal na cidade de Raposa, Região Metropolitana de São Luís, e que confessou à polícia que não estava grávida, voltou a ser internada. Desta vez por tentativa de suicídio.
No fim da tarde desta sexta-feira (24), ela fez em um hospital particular de São Luís o exame de conjunção carnal, com uma perita do Instituto Médico Legal (IML). O laudo sairá na próxima semana.
O caso passou para a responsabilidade da Superintendência de Polícia Civil da capital. Como ela negou a gravidez em depoimento, agora a polícia quer saber se ela foi realmente estuprada e por três homens, na madrugada de segunda-feira.
Entenda o caso
Na segunda-feira, a mulher de 25 anos, que disse estar grávida de seis meses, afirmou ter sido sequestrada na estrada de Raposa, espancada e estuprada em um matagal. Segundo parentes, ela teria conseguido fugir dos bandidos e teria tido o bebê no meio do mato. Contudo, a criança teria sumido.

O pai da mulher, que não quis identificar-se, contou detalhes do caso. “Abusaram de minha filha. Botaram fio elétrico no seu pescoço e a sufocaram. Deram muito chute na barriga dela. No momento de descuido deles, ela conseguiu rastejar e fugir. Num determinado lugar, ela sentiu contrações e, ali, ela abortou. Limpou a criança, botou a criança no colo, enrolou com uma blusa que ela "tava" vestida, tentou chegar o mais próximo possível, mas ela cansou e deixou o bebê em um determinado local, onde ela pudesse chamar alguém, e a gente voltar a pegar a criança”, contou.

Como de costume, ela saiu de casa no carro da família pouco depois da meia-noite para buscar o marido na parada de ônibus, na rodovia que liga Raposa a São Luís. Foi quando o veículo dela foi trancado por uma motocicleta em que estavam dois homens. O carona teria entrado no carro da vítima e a obrigado a desviar o caminho por uma estrada vicinal.

Com uma arma na cabeça, a jovem teria dirigido o carro por cerca de três quilômetros até uma área mais isolada do povoado Itapeua Cumbique. Lá, um terceiro homem já aguardava a vitima que, posteriormente, relatou à família, ter sido arrastada pelos cabelos para dentro do mato, onde foi, brutalmente, espancada e violentada sexualmente.

Depois de ter sido espancada, a jovem conseguiu escapar dos bandidos. Por dentro do mato, ela se arrastou por mais um quilômetro até conseguir chegar a uma casa, onde foi socorrida pelos moradores.

Ainda na segunda-feira (19), a família e amigos da vítima fizeram buscas na área, mas não encontraram o corpo do bebê. As equipes do Corpo de Bombeiros começaram as buscas no dia seguinte.

A mulher contou também que um dos bandidos tinha um vidro de álcool e um bisturi nas mãos.  Ela esteve internada em um hospital particular da capital.

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