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sábado, 24 de agosto de 2013

Papa Francisco visitará centro para refugiados em Roma



sábado, 24 de agosto de 2013

Papa celebrará Missa inaugural do Capítulo geral dos Agostinianos

Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – Na próxima quarta-feira, 28, dia em que a Igreja celebra a festa litúrgica de Santo Agostinho, o Papa Francisco vai visitar a Casa Geral dos Agostinianos, em Roma, ao lado do Vaticano, por ocasião da abertura do Capítulo geral, de número 184.
visita do Santo Padre se realizará, às 18.00 hs, em forma estritamente privada, aos cerca de 90 agostinianos capitulares, guiados pelo vigário geral, Pe. Michael de Gregório. Durante a sessão capitular, será eleito o novo Prior geral, que substituirá o Pe. Robert Prevost, que conclui seu segundo mandato.
partir de amanhã, 24, os restos mortais de Santo Agostinho, bispo de Hipona, serão expostos na basílica de São Pedro, em Pavia, para a veneração dos fiéis. Santo Agostinho faleceu em Hipona, na Argélia, em 28 de agosto de 430.
A urna de mármore, que contém as relíquias do grande Doutor da Igreja, será posta sobre o altar, da basílica de São Pedo, ao término da celebração Eucarística, presidida pelo bispo de Ivrea, Dom Eduardo Cerrato, onde ficará exposta até o dia da festa litúrgica de Santo Agostinho, 28.
A Ordem de Santo Agostinho, cujos membros são conhecidos também como Agostinianos, é uma ordem religiosa de frades mendicantes, nascida em 1244. (Sedoc/MT)



Papa Francisco promove encontro no Vaticano sobre a chaga do tráfico de seres humanos

Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) - Atendendo a um expresso desejo do Papa Francisco, a Pontifícia Academia das Ciências e a Pontifícia Academia das Ciências Sociais, junto à FIAMC (Federação Mundial das Associações Médicas Católicas), organizam para os dias 2 e 3 de novembro próximo um grupo de trabalho preparatório para analisar o tráfico de seres humanos e a escravidão moderna e estabelecer tanto a real situação, quanto um plano de ação para combatê-los.
Hoje – explica o chanceler da Pontifícia Academia das Ciências, Dom Marcelo Sánchez Sorondo – "as ciências naturais podem oferecer novos instrumentos a serem utilizados contra essa nova forma de escravidão, quais um registro digital para comparar o DNA das crianças desaparecidas não identificadas (inclusos os casos de adoção ilegal) com o de seus familiares que tenham denunciado o desaparecimento delas".
Ninguém – prossegue – pode negar que "o tráfico de seres humanos constitui um terrível delito contra a dignidade humana e uma grave violação dos direitos humanos fundamentais" e que, neste novo século, serve para a criação de patrimônios criminosos.
O Concílio Vaticano II já afirmava que "a escravidão, a prostituição, o mercado de mulheres e de jovens, ou ainda as ignominiosas condições de trabalho, com as quais os trabalhadores são tratados como simples instrumentos de ganho, e não como pessoas livres e responsáveis" são "vergonhosas", "prejudicam a civilização humana, desonram aqueles que assim se comportam" e "ofendem grandemente a honra do Criador".
Num dos poucos documentos do Magistério dos Papas sobre este tema, citado na abertura, o Beato João Paulo II acrescentou que "estas situações são uma afronta aos valores fundamentais partilhados por todas as culturas e por todos os povos, valores radicados na própria natureza da pessoa humana", afirmando, além disso, que o tema é de importância central para as ciências sociais e as ciências naturais no contexto da globalização.
"O aumento alarmante do comércio de seres humanos é um dos prementes problemas econômicos, sociais e políticos associados ao processo de globalização. É uma grave ameaça para a segurança de cada nação e uma inadiável questão de justiça internacional."
Alguns observadores – ressalta Dom Sorondo – defendem que, daqui a poucos anos, o tráfico de pessoas superará o tráfico de drogas e de armas, tornando-se assim a atividade criminosa mais lucrativa do mundo.
Todavia, as tendências recentes indicam que o tráfico de seres humanos já teria alcançado o primeiro lugar, porque, longe de ser um crime social em declínio, a sua presença se tornacada vez mais ameaçadora.
O tráfico internacional de cunho sexual não se limita às zonas pobres e subdesenvolvidas, mas se estende virtualmente a todas as regiões do mundo. Enquanto os países com uma grande (muitas vezes legal) indústria do sexo geram a procura do tráfico de mulheres, jovens e adolescentes, são os países economicamente mais pobres os que atendem a tal procura oferecendo-as na maioria das vezes.
De fato, é nesses países que os traficantes conseguem com maior facilidade recrutar as vítimas. As regiões da maior parte das vítimas da exploração sexual são as ex-repúblicas soviéticas, a Ásia e a América Latina.
Por causa do escândalo humano e moral que comportam e dos interesses em questão, que levam ao pessimismo e à resignação, muitas instituições deram as costas para essa tragédia.
Portanto – prossegue Dom Sorondo –, "é importante para a Pontifícia Academia das Ciências, a Pontifícia Academia das Ciências Sociais e a Federação Mundial das Associações Médicas Católicas, seguir diretamente, ao pé da letra, o desejo do Papa".
De fato, "devemos ser gratos ao Papa Francisco por ter identificado um dos mais importantes dramas sociais do nosso tempo e por ter depositado confiança em nossas instituições católicas pedindo-nos que organizássemos este grupo de trabalho", expressa o Arcebispo Sorondo. (RL)
Papa Francisco visitará centro para refugiados em Roma
 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco visitará no próximo dia 10 de setembro o Centro Astalli, a estrutura dos jesuítas para acolher refugiados no centro de Roma. Foi o que informou o Presidente do Centro, Padre Giovanni La Manna. A visita será realizada de forma privada.
No início de abril, o Padre La Manna havia escrito uma carta ao Papa Francisco convidando-o a visitar o Centro localizado no coração de Roma e administrado pelos jesuítas. No dia 6 de abril, o próprio Papa Bergoglio telefonou ao Presidente do Centro Astalli para assegurar-lhe que visitaria o local.
O Centro Astalli é o ‘braço’ italiano do Serviço dos Jesuítas para os Refugiados (JRS), organização católica internacional presente em mais de 40 nações, fundada em 1980 pelo Padre Pedro Arrupe, então Superior Geral da Companhia de Jesus, cuja missão é “acompanhar, servir e defender os direitos dos refugiados e dos deslocados”. Diariamente são servidas 450 refeições no local “a pessoas que pedem auxílio para sobreviver”.
Em 8 de julho passado, o Papa Francisco visitou a ilha de Lampedusa, no sul da Itália - local de emergência humanitária devido aos imigrantes que desembarcam continuamente vindos principalmente do norte da África -, quando lançou um apelo a favor da acolhida do migrantes e refugiados e denunciando a “globalização da indiferença”. (JE)

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