Cerca de 800 maranhenses esperam por transplante, diz hospital
Hospital Universitário é o único a realizar procedimentos no Estado.
Pouco mais de 100 transplantes - de rim e córnea - aconteceram este ano.
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Quem precisa fazer um transplante de medula é obrigado a ir até o interior de São Paulo ou até o Hospital das Clínicas de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. De acordo com a Central de Transplantes, a dificuldade dos receptores de medula óssea está em encontrar um doador compatível, a espera pode levar anos. “É muito difícil achar a compatibilidade. Digamos assim, é uma proporção de um para um milhão. Então primeiro o que se pode ver é a possibilidade dos aparentados”, explicou a enfermeira Mara Alessandra.
A filha do vigilante José de Ribamar está na fila de espera há um ano. Toda a família já fez os testes para saber se é compatível. A criança de nove anos tem aplasia medular, uma doença que afeta a coagulação do sangue e também a produção de hemáceas, responsáveis por levar o oxigênio para todas as partes do corpo. “Aquelas pessoas que puderem fazer um teste de medula óssea para doar a ela, eu ficaria muito satisfeito”, pediu o pai da criança.
Muitas famílias ainda não se sentem à vontade para doar os órgãos dos familiares. “Primeiramente você tem que conscientizar sua família, porque na verdade, quem é doador, é a sua família, já que nós vamos entrevistar é aquele familiar que esteja em morte encefálica ou, no caso das córneas, que o coração já chegou a parar de fato”, esclareceu a enfermeira Mara, do Hospital Universitário
Caso alguém queira ser doador de medula ou mais informações sobre transplantes de órgãos, o telefone é o (98) 2109-1212.
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