Só penso na minha filha, diz mãe de menina ferida em briga de trânsito
Criança de 1 anos está na UTI onde se recupera bem de cirurgia.
Pai afirma que motorista atirou após ultrapassagem.
“Não consigo dormir, não consigo comer, não consigo fazer nada. Só consigo pensar na minha filha. Queria saber por que motivo ele atirou no carro do meu esposo para acertar uma criança que não fez nada”, diz a mãe, a dona de casa Jéssica Ferreira da Silva.
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Na quarta-feira, Gabrielly estava no carro com o pai, o instalador de
acessórios Wagner Antônio da Silva. Eles iam buscar a mãe da menina no
dentista, em Barueri.O carro seguia na pista da esquerda da Rua Anhanguera e, na frente dele, um Gol azul andava em zigue-zague. Wagner tentou ultrapassá-lo, mas foi fechado. Quando finalmente conseguiu passar, olhou para o carro, que tinha vidros escuros. Alguns metros depois, Wagner ouviu o barulho do tiro.
Ele só percebeu que a filha estava ferida alguns metros adiante. “Ela começou a chorar, vi que ela estava ficando meio pálida. Quando levantei a camisa da minha filha, eu vi que tinha afetado as costas dela”, afirmou o pai.
A bala entrou na lateral do carro, atravessou o banco onde a menina estava sentada. O projétil entrou nas costas da menina, saiu pela virilha e ficou na fralda. A bala não perfurou nenhum órgão vital. De acordo com os médicos, Gabrielly está fora de perigo, se recupera bem na UTI, mas não tem previsão de alta.
Wagner disse que não houve discussão e que o motorista era um rapaz branco, de cerca de 30 anos. Ele espera que alguma testemunha ajude a encontrar o homem que atirou. Wagner dirigia sem habilitação, segundo a polícia. O carro dele foi apreendido por falta de documentação.
Segundo a polícia, a bala teria partido de uma pistola 380. “Infelizmente, naquele local não há filmagens. O que estamos fazendo é pegando outras câmeras de uma possível saída desse veículo daquela área onde ele estava”, afirmou delegado Hélio Bressan.
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