Deputada quer apurar denúncias de abusos praticados por soldados
A deputada Francisca Primo (PT) ocupou a tribuna da Assembleia legislativa, nesta quinta-feira (22), para relatar a indignação da população de Buriticupu com relação à postura de soldados do Exército que estão na cidade para prestar serviços. Ela relatou que há denuncias graves, como práticas de assédio sexual e até estupro contra jovens menores na cidade de Buriticupu.Conforme a parlamentar petista, cerca de 700 policiais estão na cidade de Buriticupu para reforçar uma operação de combate à retirada ilegal de madeira e o fechamento de madeireiras ilegais instaladas naquela área “mas, infelizmente, além do trabalho para o qual foram designados a realizar, eles estariam causando diversos transtornos para a população local, que vão desde a realização de baladas até estupros”.
A população local, desde o dia de ontem, interditou a BR-222 que corta aquele município, para protestar contra os abusos praticados pelos militares do Exército.
Primo informou que estará apresentando à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, requerimento para ser encaminhado ao comando 24º Batalhão de Caçadores, pedindo esclarecimentos sobre as denúncias feitas durante o protesto de ontem na cidade de Buriticupu.
“O Parlamento Maranhense não pode ficar alheio a estes acontecimentos gravíssimos, que colocam em xeque a imagem pública de uma instituição secular como o Exército Brasileiro. A sociedade maranhense, e em particular a população de Buriticupu, precisa de uma posição oficial do Exército sobre estas denuncias”, finalizou Francisca Primo.
Concursos públicos são tema do quadro "Você Quer Saber"
Um dos concursos mais esperados do ano é o do Hospital Universitário.
Programa trouxe reitor da UFMA e psicólogo para conversar sobre tema.
Nesta semana, no quadro "Você Quer Saber", o tema concursos públicos foi o mais votado. A aprovação traz estabilidade e bons salários, sonho de muitos brasileiros. Mas, conseguí-la exige muita dedicação e estudo.
Um dos concursos mais esperados deste ano é o do Hospital Universitário. O edital foi publicado na última terça-feira (20). As inscrições iniciaram-se nessa quinta-feira (22) e seguem até o próximo dia 22 de setembro e devem ser feitas, exclusivamente, pela página eletrônica do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) – organizadora do concurso – na internet. A taxa de inscrição custa R$ 50 para os candidatos de nível superior e R$ 30 para os de nível médio.
Ao todo, são 1.877 vagas para profissionais nas áreas médica, administrativa e assistencial, sendo 310 de nível superior em 59 especialidades médicas, 1.386 de níveis médio e superior na área assistencial e 181 para a área administrativa, além de formação de cadastro de reserva.
O Bom Dia Mirante trouxe o reitor da Universidade Federal do Maranhão, Natalino Salgado, e o psicólogo Júlio Maciel para conversar sobre o tema.
Soares Jr: A carência de pessoal vai ser resolvida com esse concurso?
Natalino Salgado: Dentro do planejamento que o MEC e a empresa têm colocado, vai resolver definitivamente o déficit de pessoal e vai nos permitir ter um quadro completo. Também vamos ativar novos serviços. As vagas oferecidas, que hoje são 1.800, em um ano podem chegar a 2.500. Agora em outubro, por exemplo, vamos inaugurar o Instituto de Oftalmologia, que já vai requerer bastante recurso humano. Ainda tem também os funcionários do antigo Inamps [Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social], que à medida em que forem se aposentando, vão possibilitar que chamemos novas pessoas.
Janaína Bordalo: Há uma previsão de quando os concursados começam a trabalhar?
Natalino Salgado: A previsão é para o primeiro semestre de 2014. Esperamos 120 mil pessoas concorrendo. Tivemos [nos concursos dos hospitais universitários locais] 90 mil no Piauí e, em Brasília, 106 mil até agora, sendo que eles estão ofertando um terço das nossas vagas.
Janaína Bordalo: Como fica o psicológico do candidato quando sai o edital?
Júlio Maciel: As dúvidas principai são o que e como estudar. No edital, já vem o conteúdo da prova, indicando o que estudar. Quanto à questão de como estudar, é necessário um bom cursinho, com uma equipe experiente que saiba o que a prova vai cobrar. É preciso lembrar também que o concurso público é um projeto, que leva em média um ano e meio.
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