Justiça determina sanções contra organizadores do MOA
Felipe Negri teve imóveis arrestados pela Justiça, e contas bloqueadas (Foto: Cauê Muraro) |
O juiz
auxiliar da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca de São
Luís (MA), Manoel Matos de Araujo Chaves, concedeu tutela antecipada,
determinando o arresto de bens imóveis e bloqueio de contas bancárias
dos proprietários das empresas que organizaram o Festival Metal Open
Air (MOA), ano passado, em São Luís.
A
medida atende a uma ação civil pública movida pela 2ª Promotoria de
Justiça de Defesa do Consumidor de São Luís. Pela decisão, os bens
imóveis nos nomes das empresas Negri Produções Artísticas e Lamparina
Produções; e de Felipe Negri de Mello e Natanael Francisco Ferreira
Júnior, serão arrestados até o valor de R$ 2 milhões. Também serão
bloqueadas as contas bancárias existentes em nome dos réus, até o limite
de R$ 2 mi.
Apesar
da decisão, o juiz negou a antecipação de tutela referente à quebra de
sigilo fiscal e a indisponibilidade de bens encontrados em nome dos
réus, assim como o pedido de interdição total das empresas consideradas
réus na ação. “Considero que as medidas deferidas podem ser
suficientes para alcançar os objetivos pretendidos”, escreveu o
magistrado na decisão.
Além
destas medidas, a titular da promotoria também solicitou a prisão
preventivo contra Felipe Negri. O pedido deve ser apreciado nos
próximos dias pela juíza Oriana Gomes, da 8ª Vara Criminal de São Luís.
“Nós protocolamos dois processos: um civil e um criminal e em um deles
nós pedimos a prisão do Negri, pelos danos que causou não só aos
consumidores de São Luís, mas de todo o país, que tentaram assistir ao
festival”, explicou.
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