Libaneses se manifestam contra intervenção americana na Síria
Manifestantes tentaram chegar à embaixada dos EUA, em Beirute.
Guerra civil da Síria gera instabilidade no país vizinho.
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Os cerca de 250 manifestantes tentaram se aproximar da sede da
embaixada americana em Awker, bairro ao norte de Beirute, mas foram
impedidos pelas forças de segurança.A manifestação coincidiu com o anúncio pela embaixada da retirada de seus funcionários não-essenciais, no momento em que o presidente americano Barack Obama acusa o regime sírio de ter realizado um ataque com armas químicas e tenta convencer o Congresso a aprovar uma intervenção punitiva.
"A embaixada americana é uma sala de operação para a guerra contra a Síria", proclamava um dos cartazes dos manifestantes, que brandiam as bandeiras libanesa e síria e retratos do presidente Bashar al-Assad.
Alguns carregavam placas com a inscrição: "A América é o grande Satã", um slogan geralmente utilizado pelo Irã e o Hezbollah xiita libanês.
Outros pintaram as mãos de vermelho, cor do sangue das possíveis vítimas de uma ação militar americana.
"Somos os jovens de partidos políticos e organizações que rejeitam que uma terra árabe seja violada", afirmou um dos participantes, Fadi Hossami.
O Hezbollah enviou seus combatentes para lutar ao lado do exército sírio contra os rebeldes.
O presidente libanês Michel Sleimane, cujo país recebe mais de 700 mil refugiados sírios e suporta o mais pesado fardo da tragédia humanitária em seu vizinho, convidou o Hezbollah a abandonar o conflito sírio.
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