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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Libaneses se manifestam contra intervenção americana na Síria

Libaneses se manifestam contra intervenção americana na Síria

Manifestantes tentaram chegar à embaixada dos EUA, em Beirute.
Guerra civil da Síria gera instabilidade no país vizinho.

Da AFP
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Ativista exibe as mãos com sangue de mentira durante protesto em frente à embaixada dos EUA em Awkar, no norte de Beirute, contra um ataque dos EUA à Síria. (Foto: Mohamed Azakir/Reuters)Ativista exibe as mãos com sangue de mentira durante protesto em frente à embaixada dos EUA em Awkar, no norte de Beirute, contra um ataque dos EUA à Síria. (Foto: Mohamed Azakir/Reuters)
Dezenas de pessoas se manifestaram nesta sexta-feira (6) em Beirute, convocadas por partidos e organizações favoráveis ao regime sírio, contra um possível ataque militar americano na Síria.
Os cerca de 250 manifestantes tentaram se aproximar da sede da embaixada americana em Awker, bairro ao norte de Beirute, mas foram impedidos pelas forças de segurança.
A manifestação coincidiu com o anúncio pela embaixada da retirada de seus funcionários não-essenciais, no momento em que o presidente americano Barack Obama acusa o regime sírio de ter realizado um ataque com armas químicas e tenta convencer o Congresso a aprovar uma intervenção punitiva.
"A embaixada americana é uma sala de operação para a guerra contra a Síria", proclamava um dos cartazes dos manifestantes, que brandiam as bandeiras libanesa e síria e retratos do presidente Bashar al-Assad.
Alguns carregavam placas com a inscrição: "A América é o grande Satã", um slogan geralmente utilizado pelo Irã e o Hezbollah xiita libanês.
Outros pintaram as mãos de vermelho, cor do sangue das possíveis vítimas de uma ação militar americana.
"Somos os jovens de partidos políticos e organizações que rejeitam que uma terra árabe seja violada", afirmou um dos participantes, Fadi Hossami.
O Hezbollah enviou seus combatentes para lutar ao lado do exército sírio contra os rebeldes.
O presidente libanês Michel Sleimane, cujo país recebe mais de 700 mil refugiados sírios e suporta o mais pesado fardo da tragédia humanitária em seu vizinho, convidou o Hezbollah a abandonar o conflito sírio.
arte síria 3/9 (Foto: 1)
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