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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Nova comandante de UPP pede 'confiança na PM' à Rocinha

Nova comandante de UPP pede 'confiança na PM' à Rocinha

Major Pricilla de Oliveira Azevedo fez o pedido logo após anúncio.
Polícia Militar trocou chefia de 25 das 34 Unidades de Polícia Pacificadora.

Janaína Carvalho Do G1 Rio
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Primeira mulher à frente de uma Unidade de Polícia Pacificadora no Rio de Janeiro, a major Pricilla de Oliveira Azevedo se emociona e pede voto de confiança a moradores da Rocinha, logo após ser anunciada oficialmente como a nova comandante da UPP local. (Foto: Bruno Gonzalez/Extra/Agência O Globo)A major Pricilla Azevedo recebe cumprimento do coronel Frederico Caldas (Foto: Bruno Gonzalez/Extra/Agência O Globo)
Primeira mulher à frente de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Rio de Janeiro, a major Pricilla de Oliveira Azevedo pediu um voto de confiança aos moradores da Rocinha, logo após ser anunciada oficialmente como a nova comandante da UPP da comunidade da Zona Sul do Rio. "Queria aproveitar essa oportunidade e fazer um pedido à comunidade da Rocinha: que tenha confiança na Polícia Militar", afirmou.
Questionada sobre os desafios na Rocinha, em especial após o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, em 14 de julho, a major Pricilla não se estendeu muito.  "A gente vai continuar fazendo um bom trabalho e se unir aos moradores para que a gente consiga se ver livre de todos esses problemas que a gente sabe que existem nas comunidades do Rio de Janeiro", disse, acrescentando que ainda não definiu qual será sua primeira medida na Rocinha.
Na manhã desta sexta-feira (6), a Polícia Militar anunciou a mudança no comando de 25 das 34 UPPs do estado.
Major Priscilla recebe flores da afilhada Beatriz (Foto: Janaína Ferreira/G1)Major Pricila recebe flores da afilhada Beatriz
(Foto: Janaína Ferreira/G1)
A major Pricilla Azevedo comandou a primeira UPP no Rio, na comunidade Santa Marta, em Botafogo, na Zona Sul da cidade, entre 2008 e 2010. "Eu me dediquei muitos anos a melhorar a qualidade de vida das pessoas que realmente precisam de nós. E eles [a Rocinha] podem ter certeza que não farei diferente", garantiu. "Costumo dizer que se eu voltasse no tempo não faria melhor porque eu fiz o melhor".
Durante a cerimônia, a major Pricilla foi homenageada pela comunidade do Santa Marta. Ela recebeu flores das mãos de sua afilhada, Beatriz Nunes da Silva, de 13 anos, moradora da comunidade. "É isso aqui, esses momentos, essas pessoas que fazem com que a gente esteja todo dia motivado a trabalhar mais, porque eles merecem", disse, emocionada.

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