MATERIA ATUALIZADA DIA 07 DE SETEMBRO Cassação: Testemunha de defesa se contradiz e situação complica para o Prefeito Rafael de Buriti-MA
A audiência de ontem (05) deixou a oposição ao atual prefeito animada com a perspectiva de cassação do prefeito Rafael Mesquita.
Segundo fontes ouvidas pelo Correio Buritiense (CB),
logo após as oitivas de ontem (05), no processo que trata das
prestações de contas de campanha do prefeito, já julgadas irregulares,
durante a audiência uma das testemunhas arroladas pela defesa teria se
contradito.
Um
dos ouvidos foi o responsável pela distribuição irregular de panfletos
com resultado de uma pesquisa de intenção de votos onde o candidato
Rafael aparecia em primeiro lugar. A pesquisa divulgada pelo INOP, além
de ter sua atuação e resultado questionável em vários municípios, foi
jogada do ar, por meio de um avião por todo o município de Buriti.
Pressionado
pelos advogados da acusação pelo fato de o serviço de panfletagem não
constar da prestação de contas da campanha, a testemunha disse que se
tratava apenas de uma cortesia, na qual não teria participação
financeira da coligação Buriti Não Pode Parar. Ou
seja, ele teria gasto por conta própria para elaborar a pesquisa e
espalhar de forma criminosa os panfletos, já que a legislação eleitoral
não permitia. Ele ainda teria sugerido que queria fazer uma surpresa
para o ex-prefeito Neném Mourão e seu o então candidato Rafael.
A
contradição no depoimento ficou evidente porque o dono do avião, que
também seria proprietário do Posto de Gasolina São José, disse que teria
mandado fazer e pegar os 5 mil panfletos em uma gráfica em
Chapadinha-MA, no entanto, a própria defesa de Rafael teria posto nos
autos do processo que a testemunha teria pegado os folhetos no comitê da
coligação. Além disso, a testemunha disse desconhecer a numeração
presente no panfleto que corresponde ao CNPJ do grupo político
beneficiado com a divulgação.
O dono do Posto teria dito também que nunca forneceu combustível para a campanha da coligação Buriti Não Pode Parar, mas
os advogados de acusação apontaram uma nota no valor de 10 mil reais em
gastos de combustível que supostamente estaria em nome do Posto São
José de sua propriedade.
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