MP realiza audiência pública para discutir irregularidades de funerárias, em Imperatriz
07/09/2013atualizado às 12:29 em Justiça
Imperatriz – Uma
audiência pública realizada nesta terça-feira (3), em Imperatriz,
discutiu as irregularidades existentes no funcionamento das funerárias
do município.
Coordenado pelos promotores de justiça
Jadilson Cirqueira de Sousa e Emmanuella Bello Peixoto, respectivamente,
titulares das Promotorias de Justiça Especializadas de Defesa do Meio
Ambiente e de Defesa da Saúde, o evento teve o objetivo de apresentar
para a população e para as funerárias os problemas nos serviços
prestados por esse segmento, identificados em estudos das Vigilâncias
Sanitárias Estadual e Municipal e órgãos de fiscalização ambiental.
Na audiência foi proposta pelo
Ministério Público a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta
(TAC) pelos proprietários das funerárias e pelo Poder Público, a fim de
que as irregularidades sejam sanadas.
De acordo com inquérito civil,
instaurado para investigar a situação, todas as funerárias de Imperatriz
possuem algum tipo de irregularidade, seja de caráter sanitário,
ambiental ou administrativo. Laudos da Vigilância Sanitária Municipal
apontam que os estabelecimentos não possuem licença ambiental, plano de
gerenciamento de resíduos sólidos e nem alvará sanitário, dentre outras
irregularidades.
Segundo a Prefeitura de Imperatriz,
nenhuma funerária possui concessão para funcionamento e somente uma
possui alvará da Vigilância Sanitária
Os representantes das funerárias se
manifestaram, expondo a dificuldade de cumprir algumas das exigências da
Vigilância Sanitária. Mas colocaram-se à disposição para corrigirem
seus problemas. Os cidadãos presentes revelaram preocupação com o
suposto monopólio praticado por cinco funerárias de Imperatriz, citando
diversas ações que atingem direitos do consumidor.
TAC
O TAC foi apresentado pelos membros do
Ministério Público com as cláusulas a serem cumpridas e prazos
determinados. Ficou acordado o prazo de 15 dias para análise do
documento e assinatura, caso os proprietários das funerárias aceitem.
Ao final, os promotores de justiça
esclareceram que, se não houver a assinatura do documento, o Ministério
Público proporá Ação Civil para solucionar os problemas existentes no
serviço público de concessão.
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